CAHAL PECH (San Ignacio - Belize)
Viagem em Abril e Post publicado em Junho de 2016. Saindo de Xunantunich, seguimos viagem para San ignacio. Como já relatei, uma cidadezinha bem estratégica para conhecer muitas coisas na região. Nossa parada era no pequeno sitio arqueológico de Cahal Pech. Fica praticamente dentro da cidade, entre os dois pontos levamos 20 minutos (aproximamente 11 km). Semelhante a Xunantunich, primeiramente entramos no museu. Bem pequeno também e menos interessante. Muita pouca informação, mas tem muito mais artigos maias. Duração do nosso roteiro museu + ruínas: 45 minutos Custo: U$ 5 dólares (BE$ 10 belizian dólares) Horários: 8 hs às 17 hs, diariamente. site: http://nichbelize.org/ia-maya-sites/cahal-pech.html As Ruínas: Cahal Pech é uma das cidades maias mais antigas de Belize datando dos anos 1200 a.c. e teve seu declínio por volta de 900 d.c.. Era um complexo relativamente pequeno, composto de sete praças e umas 30 construções, dentre elas, ressalta-se a residencia real, alguns templos e "jogo de pelotas". A cidade ficava numa colina, acima do nível das terras ao seu redor. Só tinha uma maneira de acessá-la, pela porta principal. O lado oposto, era uma grande floresta e uma enorme encosta impossibilitando uma subida fácil. Além do mais, os índios poderiam estar nas estruturas superiores do complexo atirando flechas e pedras para quem tentasse subir as encostas. Foi muito bem projetado para resistir às rebeliões de outros povos. A praça B: Seguindo o pequeno caminho após o museu, você chegará na maior praça, conhecida como "B". Seria um espaço público utilizado naquela época. Logo você estará de frente para o edifício mais legal do complexo: "B1". B1 é uma construção piramidal de cinco níveis com uma grande escadaria no centro. Nas laterais observa-se duas estruturas semelhantes mais com metade do tamanho que são intituladas B2 e B3. A praça é quadrangular e basta seguir em direção oposta ao edifício B1 que você já chegará na praça "A". Dividindo as duas praças, está um edifício (A2), que para os arqueólogos funcionaria como a "administração" do complexo. Edifício Administrativo (A2): Esta construção limita o final da praça B e início da praça A. Tem uma região central Branca e seu interior tem formato em estilo "Arco Maia". Lateralmente a parte central, nove entradas divididas para a direita e esquerda simbolizam as áreas do submundo. Na religião maia, teriam 13 degraus no céu, a terra e 9 degraus no submundo. A praça A: Esta praça é cercada por quatro edifícios escalonados e era usada pela elite da cidade. O Edifício A1 é o maior, com 23 metros de altura fica à esquerda. No final deste, existe uma passagem em Estilo Arco Maia dando acesso a praça D e, logo em seguida, a Praça E. A praça D e E: Seguindo nosso caminho, você estará na região mais alta, como se você estivesse no topo da colina. Aqui, Tem duas praças adjacentes, a "D" e a "E". É possível ver alguns aposentos dos reis, passar por mais algumas portas em estilo "Arco Maia" clássico e observar as encostas na parte final das duas praças. Legal também observar o formato das escadas que dão acesso a praça E. Esta Praça dá acesso a outra, ainda não descrita, que é a Praça F. Contudo, a "F" fica num relevo bem inferior e para acessar a Praça E, é preciso subir escadas que foram estrategicamente confeccionadas. Os índios poderiam também atirar flechas e pedras em quem tivesse querendo entrar no complexo superior pelos degraus. Protegendo também os aposentos reais que foram descritos. Praça F e G: Descendo as escadas, ou contornando pelas paredes do final da Praça E, você vai descer até a Praça F e, logo depois, chegar na G. Não tem muita importância as duas, alguns edifícios ainda escavados parcialmente. Nota-se que você circundou todo o sitio arqueológico, pois a sua esquerda estará de novo a praça B. Jogo de Pelotas: Seguindo o único caminho, você chegará numa área que fica atrás do templo B1. Ali estará o campo do "jogo de pelotas". Como relatei no roteiro de Xunantunich e expliquei um pouco sobre este ritual, aqui temos outra área clássica e existentes em praticamente todas as cidades maias. Curiosidade: As árvores típicas de Belize também chamam atenção. No caminho de volta para a entrada do museu, se prestar atenção, você vai ver uma bem interessante. Os frutos parecem grandes ovos. Por isso foi intitulada "Balls Horse", pois parecem "testículos de cavalo". Este fruto produz uma seiva que era usada pelos antigos como COLA. + Roteiros de Belize |
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