TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER DA CHINA ANTES DE VIAJAR
Viagem & Post Publicado em Novembro de 2016. Segue #dicaMila para você fazer uma super programação para sua viagem a China! A primeira pergunta que todo mundo faz é se dá para viajar pela China por conta própria usando transporte público e enfrentando a dificuldade do Mandarim. Essa e outras perguntas básicas vão estar contempladas neste post. 1) Explicação Básica de como a China é dividida: Todo mundo que está se programando para viajar para China, Taiwan, Hong Kong e Macau vai esbarrar nas informações de visto, moeda e até legislações diferentes. Você não consegue entender porque a China continental é bem diferente dos demais se teoricamente seria o mesmo país. Na verdade não é um país só, teoricamente são 4 países; mas Hong Kong e Macau ainda estão vinculados de certa forma. Não se desespere, vou tentar explicar detalhadamente. A REPÚBLICA POPULAR DA CHINA é um país socialista contendo 22 províncias, cinco regiões autônomas, quatro cidades administradas diretamente pelo governo central e duas "regiões administrativas especiais". Que confuso né?! Concordo plenamente. Vamos melhorar a explicação de maneira didática para um viajante. Considere "China continental" o que precisa de VISTO para o turista brasileiro. Corresponde as 22 províncias (seriam algo semelhante a ESTADOS no Brasil). Além das 4 cidades administradas diretamente pelo governo central: Pequim, Shangai, Tianjin e Xunquim. As duas "regiões administrativas especiais" funcionam como outro país. Após a constituição da China foi criada esta categoria e para essas duas províncias foi dado um alto nível de autonomia. Sistema político diferente com um chefe de governo executivo, economia capitalista (cada um tem uma moeda específica), políticas de imigração específicas e poder judiciário exclusivo. As únicas esferas que ainda são controladas pela República Popular da China é a política externa e a defesa nacional. Resumindo para o turista: são países diferentes. Brasileiros podem entrar em Hong Kong e Macau somente com o passaporte, sem visto (permanência de até 90 dias). A colonização diferente da "China continental" também está intrínseca na população. Hong Kong foi colônia inglesa, assim é muito bem organizada e boa parte da população domina o inglês. Macau foi colônia portuguesa, apesar de ninguém falar a nossa língua, as placas e qualquer informação da cidade estão nos dois idiomas. O controle rígido da internet (principalmente do google e seus derivados) não existe em Hong Kong e Macau, somente na "China continental". As cinco regiões autônomas: Guangxi, Mongólia Interior, Ningxia, Tibete e Xinjiang, são mais difíceis ainda de compreender. Não visitei nenhuma delas, então não tenho muitas informações. Li em vários blogs e guias a dica que se tiver interesse de ir até a "Mongólia Interior" ou "Tibete", você não deve escrever isso ao solicitar o visto, apenas omitir essa informação. A única maneira de ir até lá é contratar uma empresa de turismo privada na China durante toda sua estadia nessas regiões e eles solicitam sua permanência ao governo. Mas como relatei não temos experiência nessa parte da China. Taiwan, sinceramente, para esta ilha não tem discussão! Apesar da China ainda não assumir, é outro país bem diferente. Capitalista, com moeda própria, muito bonito e organizado. Os brasileiros precisam de visto para entrar no país que vou explicar num post específico. 2) Como tirar o Visto para a República Popular da China: Para visitar a República Popular da China (China continental), os brasileiros precisam de Visto emitido pela embaixada. As duas regiões administrativas (Hong Kong e Macau) não necessitam de visto para uma visita de até 90 dias. Apenas de um passaporte com vencimento superior a 6 meses depois da viagem. O visto "tipo L" é o emitido para turistas (os demais tipos abragem todos os tipos de viagens: negócios, jornalistas, etc). Qualquer dúvida consulte o site oficial que está bem didático. Os documentos necessários para você fazer a solicitação: Passaporte com validade de no mínimo 6 meses e com uma página em branco; material impresso sobre o seu itinerário (passagem aérea ida e volta, voucher do hotel ou carta de convite emitida por órgão ou indivíduo da China e locais a serem visitados). Se for uma carta convite necessita constar os seguintes dados: nome, sexo, data de nascimento, locais a serem visitados com datas de chegada e saída, dados do órgão representante (nome, telefone, endereço de órgão ou indivíduo convidante, carimbo de órgão com assinatura do representante legal ou do indivíduo convidante). O Formulário deve ser totalmente preenchido e adicionada uma foto 3x4 de fundo branco recente. Em nenhum local do site são solicitados comprovantes de rendas (contracheque ou extrato bancário). Mas sempre aconselho levar ao solicitar visto para qualquer país. Eu levei e não foram realmente necessários, mas o tempo que você perderá para ir buscar e retornar se o agente solicitar, compensa esta precaução. O Visto tem que ser solicitado numa "Embaixada Chinesa no Brasil" ou pelos correios. Existem Serviços consulares em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Clicando nos links das cidades, você vai direto para a página oficial de cada um deles e tem endereços e horários de funcionamento. A opção de envio pelos correios eu realmente não tenho experiência, mas parece ser bem simples também. Só seguir as informações que também tirei da página oficial: "O solicitante que enviar os documentos via correio deverá entrar em contato com a Embaixada pelos telefones 61-21958200 e 61-21958271 ou pelo seguinte e-mail [email protected] para confirmar o preço da solicitação de visto. Para efetuar o pagamento, deverá ser feito um depósito na conta da Embaixada no Banco HSBC Agência1276, Conta Corrente10358-03 apenas em dinheiro e na boca do caixa. A Embaixada não aceita outras maneiras de pagamento tais como cheque, cartão de crédito, transferência e pagamento no caixa eletrônico, etc. Após o pagamento, o comprovante de depósito deverá ser enviado por fax 061-21958239 ou por e-mail: [email protected]." Se você vai solicitar na embaixada, não deposite ou pague nenhum valor antes de entregar os documentos. O agente vai avaliar todo o seu itinerário e definir o valor que você vai pagar dependendo da quantidade de "entradas" no país: - Visto de Uma entrada ----------------------------------------------------------R$160,00 - Visto de Duas entradas --------------------------------------------------------R$240,00 - Visto de Múltiplas entradas Com validade de 6 meses --------------------------------------------------R$320,00 Com validade de 1 ano ------------------------------------------------------R$480,00 (informações retiradas da página oficial) Só para título de curiosidade, cidadão americano paga R$ 460,00 para adquirir um visto para a China. O visto geralmente fica pronto em 4 dias úteis, mas se você precisar do visto em 48 horas, existe a opção de uma "taxa de urgência" (+ R$ 90,00). OBS: Se você vai rodar pela China continental (República Popular da China), Hong Kong e Macau, organize bem o seu itinerário para pagar o menos possível. Uma idéia legal é chegar por Hong Kong (não precisa de visto), conhecer Macau em um dia (bate-e-volta de Hong Kong) e depois pegar um vôo para Shangai, Pequim ou qualquer outra cidade da China continental (sendo este momento a sua 1a entrada a utilizar o visto). Se daqui você conhecer toda a China e voltar para o Brasil, vai pagar somente o visto simples de R$ 160,00. Mas se chegar por Shangai ou Pequim, ir para Hong Kong e voltar para essas cidades ou qualquer outra do continente, já são "duas entradas", terá que solicitar o visto de R$ 240,00. Assim, o agente da embaixada vai te entregar o boleto com o valor correto para pagamento em dinheiro em qualquer agência do HSBC. Não tem opção de transferência, é pagamento na "boca do caixa" mesmo. A vantagem é que você entrega os documentos na embaixada, pega o boleto e vai embora. Paga a taxa no HSBC de sua preferência e só leva o comprovante de pagamento no dia que vai retirar o passaporte. site: http://br.china-embassy.org/por/lqfw/ Por fim, opinião pessoal que não pode faltar. A #dicaMila é chegar cedo na embaixada. Nossa solicitação foi feita pessoalmente na embaixada de São Paulo que fica na Av. Estados Unidos, aberta das 9 às 12 hs de segunda à sexta. Contudo às 8:30h já existe uma fila razoável na calçada. A entrada ocorre de um por um em duas portas com detectores de metal. Então a demora é considerável. Lá dentro é mais simples, não tem como se perder. Entrando na única sala você retira uma senha e aguarda. O que demora mesmo é a fila do lado de fora, lá dentro fiquei menos de 15 minutos. Para quem tiver interesse: um quarteirão a mais no sentido da Av. Estados Unidos já tem um HSBC e a maioria das pessoas obviamente já se deslocam para lá para efetuar o pagamento. Então se você chegar cedo com certeza às 10 horas já conseguiu pegar uma posição boa na fila do banco e resolve tudo numa única manhã. 3) Informações Importantes durante sua viagem: A) É proibido comer e beber dentro dos metrôs, sujeito à multa. B) País extremamente seguro. Em nenhum momento me senti ameaçado para furtos ou roubos. Alguns momentos você acha estranho os locais ficarem "olhando" demasiadamente para você. As vezes até chegam perto e falam alguma coisa em mandarim que você não entende. Mas parece "curiosidade" por alguém de outra raça está naquele local, principalmente nas regiões mais afastadas dos grandes centros. C) O turismo interno é fortíssimo. Consequentemente os pontos turísticos são lotados de turistas chineses. Evite visitar a China nos dois principais feriados no país: dia do trabalho (01/05) e a primeira semana de outubro (independência). Inclusive, o consulado aqui no Brasil não funciona nessas datas. D) A "China continental" tem leis rígidas de acesso à internet. Google, You tube, Facebook, Gmail são bloqueados. Mas o pior não é isso. A conexão de wi-fi da maioria dos locais e hotéis são bem lentas. O que parece é que o servidor fica analisando se o site que você quer entrar é seguro para eles. Assim realmente você perde a paciência. Até para entrar em "blogs de viagens" ou "sites oficiais" de pontos turísticos era devagar. Sugiro então que organize seu roteiro antes de ir, não dependa muito das conexões. E) VPN é uma "rede particular virtual" utilizada em geral por empresas para que os funcionários acessem dados da companhia em outros países. Facilmente você adquire um serviço desses antes de ir para a China (tem vários sites na net) e teoricamente vira um "fantasma" para o governo Chinês, podendo acessar o que quiser. Não entendo muito do assunto e não sei o quanto isso é legal, mas é a maneira que a maioria dos turistas fojem dessa "ditadura virtual". Não utilizei, mas no meu hotel em Pequim o Wi-fi tinha o serviço livre e gratuitamente, onde foi possível acessar o que fosse de nosso interesse. F) Não dê gorjetas. Tradicionalmente nenhum funcionário vai te pedir ou ficar esperando gorjeta. G) Tipo de tomadas: - Hong Kong tem a mesma tomada usada no Reino Unido (Tipo G). Aquela que são três "traços" em formato de triângulo. Os dois inferiores na horizontal e o superior na vertical. - China continental tem três tipos de tomada (tipo A, C e I). Então já sugiro comprar um carregador universal antes de ir para não ter problemas. Mas explicando detalhadamente, o tipo A (o mesmo usado nos EUA) é aquele com dois pinos retângulares; o tipo C tem dois pinos circulares (existia muito no Brasil antigamente) e o tipo I é o chamado "Chinês Chorão". São três pinos retângulares, dois superiores na diagonal e um inferior perpendicular. OBS: Deixei a foto em anexo, para visualização. H) Cambio de Moedas As cidades pequenas não tem casas de câmbio em todo lugar. Até mesmo em Shangai foi bem difícil trocar dinheiro. O conselho que dou é sempre trocar no aeroporto. Obviamente não é a melhor taxa mais te garante andar com moeda local. Os lugares que não saquei no aeroporto depois tive que utilizar cartão e a taxa é bem cara. Caso você não saiba, em todo planejamento de viagem você tem que levar isso em conta. Cartão de crédito tem uma taxa de 6,38% enquanto comprar moeda estrangeira no Brasil a taxa é de 1,1%. Claro que sempre é bom balancear pois andar com muito dinheiro em espécie aumenta risco de roubo, furto ou até perder. Existe também a opção de "cartão pré-pago" que te oferece uma vantagem com um câmbio mais barato (menos taxas da casa de câmbio), mas você vai ter 6,38% de IOF quando encher o cartão com dólares ou euros. Taxa similar à do cartão de crédito. Outra informação importante é que você paga uma taxa ao sacar o dinheiro na moeda local do país, então evite muitos saques e faça um com o maior valor possível durante sua viagem. Na China, praticamente em todos os lugares, era possível utilizar cartão de crédito. Óbvio que alguns estabelecimentos menores em cidades pequenas não existe essa opção, mas só passei por isso em um momento durante toda a viagem. Sacar dinheiro nos caixas ATM com cartão de crédito ou pré-pago é bem simples e tem em muitos locais da cidade. Em algumas cidades pequenas como Zhangjiajie, não achei uma casa de câmbio acessível e foi o cartão pré-pago que me salvou. Hoje em dia evito o mínimo possível usar cartão de crédito. Se for um país seguro, levo a maior quantidade de dinheiro em espécie possível. Lembro que cada cidadão brasileiro só pode sair com o equivalente a R$10.000 reais em espécie sem declarar a receita. Com uma quantia maior, você tem que entrar no site da receita e fazer uma declaração e isso não gera multas ou "perseguição", apenas é uma maneira da receita controlar o que está saindo do país em espécie. 4) Mitos e Verdades: A) FILAS Chinês não respeita fila. São poucos lugares que as filas existem e são respeitadas, principalmente algumas atrações turísticas. Na maioria dos lugares, se você está numa fila para comprar o ticket. Alguém chega ao seu lado vai andando devagar e acaba passando de você e de outros turistas. Assim que der uma brecha entra no caixa e compra. Não adianta ter raiva, é assim que funciona. Você pode fazer o mesmo ou simplesmente aceitar o fato. B) SUJEIRA Este tópico é bem elucidado em muitos "blogs" de viagens. Praticamente li muito a respeito antes de ir ao país chinês. Contudo, não achei nada tão significante. Não sei se o motivo era a péssima "expectativa". A maioria das ruas são limpas e aquelas mais no centro que são sujas e com bitucas de cigarro, não são diferentes das do centro de grandes cidades brasileiras. C) POPULAÇÃO ESCARRA NA SUA FRENTE A população, homens e mulheres, escarram na sua frente e de quem quiser ver. Pode ser um lugar mais pobre ou num local mais chique, não interessa é CULTURAL. Mas também esperava ser pior! Presenciamos várias cenas nojentas, mas por tudo que li acreditava que seria 2 vezes pior a quantidade de cenas que iríamos presenciar. Avaliando o assunto, parece que ocorreu uma grande campanha na população para evitar o ato em dois momentos: na epidemia de gripe suína em 2009 e nas Olimpíadas de 2012. D) SOLICITAR BATER FOTO COM ESTRANGEIROS Nas cidades grandes (Pequim, Shangai, Hong Kong), você vai passar despercebido. Apenas mais um turista. Mas nos centros menores e cidades interioranas, dependendo de sua "raça" com certeza chamará mais atenção. A maioria das pessoas vão olhar para você por mais tempo e algumas até tentar conversar. Relatos na internet deixam claro que a população chinesa dessas áreas menores podem pedir para tirar foto com você pois para eles você é a atração. Comigo só aconteceu isso em um momento, dentro do Museu de Xian. E) POVO AFOBADO E INDIVIDUALISTA Este foi o ponto que mais chamou nossa atenção. A sujeira e escarros incomodam mas você já viaja esperando. Contudo o povo é muito afobado. Eles não tem paciência para aguardar em praticamente nada do cotidiano, até mesmo se eles estiverem visitando os pontos turísticos. O pior é o "individualismo". A maioria só pensa em si próprio. Vai esbarrar em você para ir mais rápido e pegar o melhor lugar no trem, teleférico, ônibus, etc. Se um metrô abrir as portas na estação, eles não esperam quem está dentro sair, vão entrando o mais rápido possível. Reflexo de um país que cresceu muito rápido e muito populoso. Posso fazer uma lista de uns duzentos exemplos que presenciei desse "jeito individualista" do chinês (deixei algumas fotos para elucidar). Em certos momentos dá pena, eles não conversam com as pessoas, não querem fazer amizades com você, não tem nenhuma alegria em simplesmente parar para ajudar outra pessoa. Outros momentos dá raiva, como uma senhora de uns 70 anos te dando "cotoveladas" para entrar num espaço que ela não cabe. Ou, até pior, eles deixam essa senhora em pé e não oferecem o lugar. Claro, muito do que falei e exemplifiquei você encontra nas grandes cidades brasileiras! Mas acredite é bem pior. F) O CHINÊS É SOLÍCITO ? A maioria da população não vai te ajudar simplesmente pois não vai parar. Alguns funcionários são arrogantes falam em mandarim e não gesticulam. Geralmente numa viagem a maioria das dúvidas são solicionadas com poucos gestos e mímicas, não precisa falar outra língua. Por isso que andar pela China é bem difícil nesse ponto. Obviamente, existem excessões. Vamos dizer que 40% das vezes que estávamos perdidos ou precisávamos de ajudar para alguma coisa apareceu um "anjo" para ajudar por conta própria ou após a nossa solicitação. Contudo isso é muito pouco comparativamente aos outros 30 países que visitei na vida. Realmente o turista sofre bem mais que em outros lugares. G) VIAJAR POR CONTA PRÓPRIA SEM FALAR MANDARIM Depos do último ponto discutido acima já nasce a pergunta deste tópico. Dá para viajar pela China continental sem falar uma palavra de Mandarim? Te garanto que é totalmente plausível e foi o que a gente fez. Mas algumas dicas são preciosas para algumas cidades e tipos de passeios. Hong Kong é tranquilíssimo, todo mundo fala inglês. Macau e Taiwan é bem sossegado pois a cultura do povo é bem mais solícita e a ajuda vai surgir mais facilmente. Pequim e Shangai são fáceis pois têm referência em Mandarim e Inglês em praticamente tudo. Então... transporte, hotéis, pontos turísticos... tudo está em inglês. Alimentação em grandes redes como Mc Donald´s e Pizza Hut também é fácil pois os cardápios são traduzidos. Contudo, comer em restaurantes locais tradicionais é bem mais complicado pois não possuem cardápio, ou funcionários, que falem inglês. O maior problema são as cidades pequenas. A maioria dos pontos turísticos até tem informações em inglês. Mas lojas, restaurantes, transporte público, táxis... a comunicação é impossível. Uma solução plausível é usar um aplicativo TRADUTOR no seu celular (Ex.: Baidu), mas você precisa de conexão com internet. Outra opção é fazer uma boa programação antes de viajar. Por exemplo: um dos dias que fiquei em Shangai, fiz um bate-e-volta de trem até a cidade de Hangzhou. Então sabendo da dificuldade que teria para comprar os trechos, entrei no google (ainda no Brasil) e peguei o nome da cidade em "ESCRITA CHINESA". Assim foi fácil comprar o ticket com o destino escrito no papel na língua local. Essa orientação também é válida para quem vai pegar táxi, leve o endereço do hotel ou do ponto a ser visitado. H) TOURS PRIVADOS Qualquer tour privado na China é caríssimo (comparativamente a outros países). Então sugiro economizar na sua programação para viajar ao país. É a melhor opção logicamente pois você não sofre com o idioma. Mas nosso pensamento do MILA PELO MUNDO é padrão, nunca gastar com tours privados num passeio que facilmente você faz de transporte público. Na China não foi diferente. Fechei alguns tours como por exemplo: O Parque Nacional de Zhangjiajie que é gigantesco e não tem placas em inglês ou a Região de Chengdu e Monte Emei pois queria ver muita coisa em 48 horas e perderia tempo em transporte público. Contudo passeios como a "Muralha da China" que são caríssimos e param 40 minutos em lojinhas podem facilmente ser realizados por conta própria com uma boa programação e a EQUIPE MILA PELO MUNDO. I) VÔOS INTERNOS NA CHINA Antes de programar ir de uma cidade para outra na China acresce o atraso dos vôos. Tivemos atrasos variando de 50 minutos a 3 horas. Pegamos ao todo 6 vôos internos na China continental e Hong Kong, somente 1 vôo cumpriu o horário. Para piorar a situação, a culpa geralmente não é das empresas aeréas. O atraso se dá devido ao intenso tráfego aéreo nos aeroportos ou clima instável. Então a empresa coloca todo mundo dentro da aeronave, para os clientes não reclamarem e só nesse momento avisam que está atrasado devido ao tráfego. Muito chato, pois você poderia estar andando no saguão do aeroporto, mas está sentado esperando o avião decolar. Então... aqui finalizo #dicaMila iniciais e vamos curtir nossos roteiros! Nosso Blog não tem patrocínios, se gostou do nosso trabalho e roteiros, contribua para que possamos continuar:
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