Goiânia (Goiás)
Viagem & Post de Abril de 2023
Viagem & Post de Abril de 2023
Goiânia com certeza não está nem no top 10 de lugares que você escolheria para visitar no Brasil.
Mas nossa função neste blog é mostrar desde destinos turísticos badalados até lugares que ninguém comenta. Estes lugarzinhos que não estão nas opções da maioria dos turistas ou por preconceito ou falta de informações podem ser muito legais. Se você chegou até aqui, já é um viajante diferenciado. Quer conhecer lugares fora do grande circuito turístico. A maior vantagem de uma viagem a uma cidade não tão turística é o preço. Desde passagens mais baratas até ficar num hotel cinco estrelas pelo preço de um três estrelas de uma capital como São Paulo e Rio de Janeiro. Que tal adquirir produtos alimentícios por um preço justo, não ser explorado numa simples água de coco no Parque do Ibirapuera em São Paulo ou numa barraca de Praia em Fortaleza. Tudo que citei é verídico e palpável, basta cruzar os preços quando for decidir seu destino. Mas será que existe pontos interessantes para conhecer neste destino? Nos próximos parágrafos vou te dar um roteiro mastigado do que fazer em Goiânia num fim-de-semana. Apenas dois dias são mais do que necessários para conhecer este destino. Depois de ler tudo, você tira suas conclusões. |
INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE GOIÂNIA:
Vale a pena conhecer dois detalhes históricos para apreciar mais ainda sua viagem a Goiânia.
A capital foi totalmente planejada e construída de 1933 à 1942 sobre a supervisão do Dr. Pedro Ludovico Teixeira e o projeto urbanístico de Atílio Correia Lima. A antiga capital do estado era a "Cidade de Goiás" que permaneceu com este título por 200 anos até 1934. Sobre o governo de Getúlio Vargas, Pedro Ludovico foi nomeado o primeiro governador de Goiás e tentou construir um centro urbano mais moderno. Assim a população que morava no litoral teria vontade de migrar para o Centro-Oeste.
Dois pontos fortes do projeto original chamam atenção até hoje.
Primeiramente, a delimitação de inúmeros parques. Goiânia é a segunda maior cidade arborizada do país e considerando o percentual de área verde por habitante, mesmo com uma população de quase 1,5 milhão de habitantes só perde para um cidade do Canadá. Teoricamente é a segunda cidade no mundo em relação área verde por habitante.
O segundo marco importante na idealização de Goiânia, foi a utilização de elementos Art-Déco em seu padrão arquitetural. Pedro Ludovico era apaixonado pela França e este movimento internacional ganhava forças no país europeu de 1925 à 1939. O embrião da nova proposta foi a Exposição Internacional das Artes Decorativas e Industriais Modernas que deu o nome Art-Déco ao movimento. A sigla é uma abreviação do evento!
Fui pesquisar um pouco sobre o assunto, não sou especialista, mas vou apenas comentar em poucas palavras do que se refere. Seria a utilização de design nas obras artísticas e na arquitetura de formas geométricas com linhas retas e circulares estilizadas. Alguns exemplos conhecidos é o Edifício Rockfeller nos EUA, o Viaduto do Chá (SP) e o Elevador Lacerda (Bahia).
Mas o arquiteto aqui em Goiânia realmente abusou do estilo. Tem muitos exemplos espalhados na cidade e principalmente na Praça Cívica, que é o marco zero de Goiânia. Uma brincadeira legal é achar a grande maioria dos exemplos desta arte arquitetural durante sua visita.
Vale a pena conhecer dois detalhes históricos para apreciar mais ainda sua viagem a Goiânia.
A capital foi totalmente planejada e construída de 1933 à 1942 sobre a supervisão do Dr. Pedro Ludovico Teixeira e o projeto urbanístico de Atílio Correia Lima. A antiga capital do estado era a "Cidade de Goiás" que permaneceu com este título por 200 anos até 1934. Sobre o governo de Getúlio Vargas, Pedro Ludovico foi nomeado o primeiro governador de Goiás e tentou construir um centro urbano mais moderno. Assim a população que morava no litoral teria vontade de migrar para o Centro-Oeste.
Dois pontos fortes do projeto original chamam atenção até hoje.
Primeiramente, a delimitação de inúmeros parques. Goiânia é a segunda maior cidade arborizada do país e considerando o percentual de área verde por habitante, mesmo com uma população de quase 1,5 milhão de habitantes só perde para um cidade do Canadá. Teoricamente é a segunda cidade no mundo em relação área verde por habitante.
O segundo marco importante na idealização de Goiânia, foi a utilização de elementos Art-Déco em seu padrão arquitetural. Pedro Ludovico era apaixonado pela França e este movimento internacional ganhava forças no país europeu de 1925 à 1939. O embrião da nova proposta foi a Exposição Internacional das Artes Decorativas e Industriais Modernas que deu o nome Art-Déco ao movimento. A sigla é uma abreviação do evento!
Fui pesquisar um pouco sobre o assunto, não sou especialista, mas vou apenas comentar em poucas palavras do que se refere. Seria a utilização de design nas obras artísticas e na arquitetura de formas geométricas com linhas retas e circulares estilizadas. Alguns exemplos conhecidos é o Edifício Rockfeller nos EUA, o Viaduto do Chá (SP) e o Elevador Lacerda (Bahia).
Mas o arquiteto aqui em Goiânia realmente abusou do estilo. Tem muitos exemplos espalhados na cidade e principalmente na Praça Cívica, que é o marco zero de Goiânia. Uma brincadeira legal é achar a grande maioria dos exemplos desta arte arquitetural durante sua visita.
Roteiro de dois dias em Goiânia:
1) Praça Cívica Dr. Pedro Ludovico Teixeira
Vamos começar nosso roteiro no lugar que nasceu Goiânia, a praça cívica que levou o nome do seu fundador.
Entenda que o projeto utilizava a praça redonda e várias ruas saindo desta praça como "raios de sol". Com certeza, para quem conhece Paris, lembrou do Arco do Triunfo. Ressalto que não estou comparando as duas cidades, apenas mostrando que o projeto brasileiro foi nitidamente inspirado no parisiense.
1) Praça Cívica Dr. Pedro Ludovico Teixeira
Vamos começar nosso roteiro no lugar que nasceu Goiânia, a praça cívica que levou o nome do seu fundador.
Entenda que o projeto utilizava a praça redonda e várias ruas saindo desta praça como "raios de sol". Com certeza, para quem conhece Paris, lembrou do Arco do Triunfo. Ressalto que não estou comparando as duas cidades, apenas mostrando que o projeto brasileiro foi nitidamente inspirado no parisiense.
A informação foi mais um curiosidade, mas saber disso faz sua viagem ser mais interessante. Mas acabamos as comparações por aqui, pois a maioria dos prédios da praça estão "abandonados", precisando de reformas ou incentivo ao turismo. Vamos citar um a um, criticar o que for necessário e te estimular a buscar os elementos Art-Déco que estão presentes nos edifícios.
A) Palácio das Esmeraldas (1937): Sede do Governo de Goiás, o edifício de cor verde, detalhe que deu o nome ao edifício, é a residência oficial do governador. Atrás tem um prédio bem moderno onde estão secretarias e gabinetes do governo. Não tem visitação interna no Palácio das Esmeraldas. Repare no busco do interventor Pedro Ludovico e os detalhes do vidro da porta de entrada do edifício. |
B) Antigo Fórum e Tribunal de Justiça
C) Centro Cultural Marieta Telles Machado
Vamos falar dos dois próximos edifícios em conjunto, pois o mais legal do projeto é se afastar do Palácio das Esmeraldas e observar que de cada lado, simetricamente, você tem os dois edifícios. Apesar de não estarem ligados estruturalmente, a arquitetura dos três elementos mostram que eles se complementam.
A colunata do prédio à esquerda (Centro Cultural) une-se virtualmente a fileira de colunas que formam a marquise do Palácio das Esmeraldas (no centro) e continua até o prédio da direita (o antigo fórum). Não tem como você não admirar o idealizador.
Mas infelizmente sua alegria acaba neste momento... pois os dois edifícios estão bem deteriorados. Precisando urgentemente de reformas. O da direita está literalmente abandonado com vigas de madeira segurando as estruturas de colunas. O Centro Cultural à esquerda teoricamente funciona, mas estava fechado no dia da nossa visita e precisa também de uma nova reforma.
C) Centro Cultural Marieta Telles Machado
Vamos falar dos dois próximos edifícios em conjunto, pois o mais legal do projeto é se afastar do Palácio das Esmeraldas e observar que de cada lado, simetricamente, você tem os dois edifícios. Apesar de não estarem ligados estruturalmente, a arquitetura dos três elementos mostram que eles se complementam.
A colunata do prédio à esquerda (Centro Cultural) une-se virtualmente a fileira de colunas que formam a marquise do Palácio das Esmeraldas (no centro) e continua até o prédio da direita (o antigo fórum). Não tem como você não admirar o idealizador.
Mas infelizmente sua alegria acaba neste momento... pois os dois edifícios estão bem deteriorados. Precisando urgentemente de reformas. O da direita está literalmente abandonado com vigas de madeira segurando as estruturas de colunas. O Centro Cultural à esquerda teoricamente funciona, mas estava fechado no dia da nossa visita e precisa também de uma nova reforma.
Um detalhe que acabei não sendo claro, todos estes três edifícios são exemplos de Art-Déco na cidade de Goiânia. Praticamente todos os edifícios e detalhes que vamos conhecer na praça e seus arredores fazem parte deste conceito. No final do post, faço um resumo de tudo que é Art-Déco.
D) Monumento às Três Raças:
No centro da praça, existe o monumento mais famoso da cidade. Uma homenagem aos povos que ajudaram a construir a cidade e berço do povo goiano (branco, negro e indígena).
Sobre um pedestal, um grande bloco de granito é erguido pelas estátuas de bronze totalizando trezentos quilos de material para a construção do monumento que data de 1968. Como podem ver ele foi feito bem depois da construção da praça.
No início em seu lugar, existia uma luminária verde também em estilo Art-Déco. Na verdade, são três luminárias, uma em cada vértice da praça e a que ficava na parte central. Posteriormente substituída pelo monumento. Teoricamente isso já estava previsto na elaboração original do projeto, mas não sei se esta informação procede ou apenas uma lenda urbana.
D) Monumento às Três Raças:
No centro da praça, existe o monumento mais famoso da cidade. Uma homenagem aos povos que ajudaram a construir a cidade e berço do povo goiano (branco, negro e indígena).
Sobre um pedestal, um grande bloco de granito é erguido pelas estátuas de bronze totalizando trezentos quilos de material para a construção do monumento que data de 1968. Como podem ver ele foi feito bem depois da construção da praça.
No início em seu lugar, existia uma luminária verde também em estilo Art-Déco. Na verdade, são três luminárias, uma em cada vértice da praça e a que ficava na parte central. Posteriormente substituída pelo monumento. Teoricamente isso já estava previsto na elaboração original do projeto, mas não sei se esta informação procede ou apenas uma lenda urbana.
E) Museu Goiano Zoroastro Artiaga (1946):
Após conhecer o Monumento às três raças, a esquerda da praça (se você estiver olhando para o monumento), você vai passar por uma FONTE LUMINOSA (que provavelmente vai estar desligada). O design da fonte também é Art-Déco. Logo depois da fonte, chega-se a um edifício azul que é o MUSEU GOIANO ZOROASTRO ARTIAGA. Teoricamente o acervo do museu conta a história do povo goiano, mas como tudo na praça, também estava fechado! Não achei um site oficial para maiores informações, mas uma breve pesquisa na internet parece que realmente está fechado sem prazo para reabrir (abril 2023). F) Antiga Chefatura de Policia: O prédio do lado direito do museu, já foi "chefatura de polícia", cadeia, procuradoria geral e parece que se tornou uma sede da Fundação de Amparo à Pesquisa de Goiás, mas só pra variar, também estava fechado. Pelo menos sua fachada realmente parece que sofreu reparos recentes, estava bem conservado. Os dois edifícios também são exemplos Art-Déco. Como podem ver praticamente tudo que foi construído na praça e nos arredores naquela época seguia a mesma tendência de design. |
G) Coreto:
Voltamos para a frente do Monumento às três raças e caminhamos até o fim da praça. Chega-se a um coreto. Também em estilo Art-Déco. Estava bem sujo e moradores de rua dormindo em seu interior, então só vimos de longe. Passando o coreto, a praça termina, você está na avenida que a circunda. Perpendicularmente aqui começa a primeira avenida da cidade, que atualmente é intitulada Avenida Goiás. H) Torre do Relógio (1942): No canteiro central da avenida Goiás, você vai encontrar um belíssimo relógio (logicamente também em estilo Art-Déco). O relógio sofreu uma reforma recente, está funcionando e é muito bonito. |
E) Sede do Iphan (à direita) e Tribunal Eleitoral (à esquerda):
A avenida Goiás parte exatamente do ponto mediano da praça, deixando suas duas calçadas bem simétricas. De cada lado, é possível ver dois edifícios parecidos, de cores diferentes, também no mesmo estilo arquitetônico. Do lado direito, está a antiga Delegacia Fiscal que atualmente é a sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Orgão responsável pelo "tombamento" de todos os edifícios que citamos anteriormente. Na calçada oposta, também olhando para a praça, está a sede do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás. |
Temos mais dois pontos interessantes para visitar nos arredores da praça. Nas duas ruas que saem das partes laterais da praça cívica. Do lado direito, na avenida 10, um quarteirão de caminhada, está a Catedral Metropolitana de Goiânia.
Do outro lado da praça cívica, caminhando um quarteirão pela Rua Dona Gercina Borges Teixeira, você chegará ao Museu Pedro Ludovico. Então a ordem não importa, mas você precisa ir nos dois pontos.
Do outro lado da praça cívica, caminhando um quarteirão pela Rua Dona Gercina Borges Teixeira, você chegará ao Museu Pedro Ludovico. Então a ordem não importa, mas você precisa ir nos dois pontos.
2) Catedral Metropolitana de Goiânia
Catedral Nossa Senhora Auxiliadora, ou simplesmente Catedral de Goiânia, foi inaugurada em 1956. Vale a pena uma visita rápida. 3) Museu Pedro Ludovico O museu foi a moradia do interventor nomeado por Getúlio Vargas, Dr. Pedro Ludovico Teixeira, responsável por construir Goiânia. Daquele ponto ele conseguia observar as obras do marco zero da cidade que foi a Praça Cívica. Ele contratou o arquiteto e solicitou que o mesmo colocasse o estilo parisiense em seu projeto. Inclusive na casa que é muito bonita e estilosa, também mais um exemplar "Art-Déco" na cidade. O museu é gratuito e tem mobília e objetos da época de Pedro Ludovico, desde os discos de vinil a louça de jantar. Uma guia vai contando toda a história do antigo anfitrião da casa que se mistura a história da cidade pois ele foi o responsável pela idéia e resolução do projeto da nova capital. Foi com certeza o lugar mais legal que visitamos. Sempre é bom conhecer a história da cidade. Principalmente de uma capital que foi planejada. |
4) Bosque dos Buritis:
Se você caminhar mais 200 metros após passar pelo Museu, chegará a um parque muito legal. Muito arborizado, com lagos e trilhas. O famoso Bosque dos Buritis.
No lago, tem muitas tartarugas e um grande peixe, no primeiro momento olhando de relance achamos que era um jacaré. Os visitantes ficam dando pipoca pros pombos e até para o peixe, provavelmente é o motivo que ele está tão grande.
Dentro do Bosque, existe o MAG (Museu de Arte de Goiânia). Está fechado neste momento (abril 2023) sem data para reabertura.
Se você caminhar mais 200 metros após passar pelo Museu, chegará a um parque muito legal. Muito arborizado, com lagos e trilhas. O famoso Bosque dos Buritis.
No lago, tem muitas tartarugas e um grande peixe, no primeiro momento olhando de relance achamos que era um jacaré. Os visitantes ficam dando pipoca pros pombos e até para o peixe, provavelmente é o motivo que ele está tão grande.
Dentro do Bosque, existe o MAG (Museu de Arte de Goiânia). Está fechado neste momento (abril 2023) sem data para reabertura.
5) Praça Tamandaré (Feira da Lua aos Sábados tarde/noite):
Após sair do Bosque do Buritis, pela saída do MAG, basta caminhar duas quadras você chega na Praça Tamandaré. Uma praça normal no dia-a-dia da cidade. A importância de localizá-la é porque todo sábado de 16 às 22 horas acontece uma feira gigante.
A famosa FEIRA DA LUA vai desde barracas de comidinhas (pastel, empada, etc) à roupas de cama, infantil, vestuário geral masculino e feminino, sapatos e artesanatos. Com certeza dá para ficar umas 2-3 horas percorrendo barraquinhas.
Na hora da feira, no centro da praça, funciona aqueles brinquedos infláveis, desde escorregadores à piscinas de bolinhas. Quem visita o local com crianças, pode ser uma boa opção para cansar a molecada.
Após sair do Bosque do Buritis, pela saída do MAG, basta caminhar duas quadras você chega na Praça Tamandaré. Uma praça normal no dia-a-dia da cidade. A importância de localizá-la é porque todo sábado de 16 às 22 horas acontece uma feira gigante.
A famosa FEIRA DA LUA vai desde barracas de comidinhas (pastel, empada, etc) à roupas de cama, infantil, vestuário geral masculino e feminino, sapatos e artesanatos. Com certeza dá para ficar umas 2-3 horas percorrendo barraquinhas.
Na hora da feira, no centro da praça, funciona aqueles brinquedos infláveis, desde escorregadores à piscinas de bolinhas. Quem visita o local com crianças, pode ser uma boa opção para cansar a molecada.
6) Parque Lago das Rosas
Da Praça Tamadaré até o Parque Lago das Rosas é um caminhada de 1,2 km. A parque tem 315 mil m² e o Zoológico de Goiânia fica na parte sul do complexo.
Um grande lago ocupa boa parte do parque, o mesmo lago que dá o nome ao ponto turístico. Existem pedalinhos que você pode alugar por 30 minutos (R$ 20,00).
Na porção norte do lago, você encontra mais duas estruturas Art-Déco construídas na década de 40: O Trampolim e a mureta.
O trampolim fica dentro d´água, a poucos metros da margem norte do lago. Foi utilizado na época por crianças e competidores, mas atualmente é tombado pelo IPHAN.
Nas margens do lago, está um mureta de 150 metros e em seus pilares é possível ver os detalhes de um rosa com pontos cardeais, simbolizando a rosa dos ventos.
Na década de 40, existia um jardim de rosas ao redor do lago que dava o nome ao local, mas não existe mais. Neste ano (2023) a prefeitura plantou várias roseiras sobre os pilares. Pode ser que a mureta que já é muito bonita, fique mais fascinante nos próximos anos.
Da Praça Tamadaré até o Parque Lago das Rosas é um caminhada de 1,2 km. A parque tem 315 mil m² e o Zoológico de Goiânia fica na parte sul do complexo.
Um grande lago ocupa boa parte do parque, o mesmo lago que dá o nome ao ponto turístico. Existem pedalinhos que você pode alugar por 30 minutos (R$ 20,00).
Na porção norte do lago, você encontra mais duas estruturas Art-Déco construídas na década de 40: O Trampolim e a mureta.
O trampolim fica dentro d´água, a poucos metros da margem norte do lago. Foi utilizado na época por crianças e competidores, mas atualmente é tombado pelo IPHAN.
Nas margens do lago, está um mureta de 150 metros e em seus pilares é possível ver os detalhes de um rosa com pontos cardeais, simbolizando a rosa dos ventos.
Na década de 40, existia um jardim de rosas ao redor do lago que dava o nome ao local, mas não existe mais. Neste ano (2023) a prefeitura plantou várias roseiras sobre os pilares. Pode ser que a mureta que já é muito bonita, fique mais fascinante nos próximos anos.
7) Teatro Goiânia
A Avenida Anhanguera, uma das maiores e importantes de Goiânia, passa ao norte do Parque das Rosa (perto da mureta) em direção ao centro da cidade. Pegue um Uber, táxi ou vá caminhando. Sâo 1,2 km até o Teatro Goiânia. Outro exemplar nítido do estilo Art-Déco na cidade. O edifício foi inaugurado em 1942. Nos fins-de-semana e feriados só abre em espetáculos. Então estava fechado no sábado que passamos por lá. Não tenho informações mais precisas, mas parece não ter visitação interna, nem em horário comercial. |
8) Beco da Codorna
Do Teatro ao Beco da Codorna são 100 metros caminhando pela mesma Avenida Anhanguera. A caminhada é literalmente pelo centro de Goiânia, com muitas lojas de comércio popular.
A ruela que nasce no meio do quarteirão da movimentada avenida foi toda revitalizada em 2014 com muitos grafites. Em 2022, graças a um projeto de remodelação de algumas dessas artes urbanas ganhou novamente notoriedade. Não deixe de passar pelo local, é muito bonito.
O lugar é um pouco abandonado, não aconselho ir no local a noite. A prefeitura poderia zelar pelo local com policiamento 24 horas, mas infelizmente não tem. Não nos sentimos ameaçados, mas também não ficamos tranquilos. A ruela acaba no beco sem saída, repleto de grafites. A geografia do local pode transformar o turista num alvo fácil.
Do Teatro ao Beco da Codorna são 100 metros caminhando pela mesma Avenida Anhanguera. A caminhada é literalmente pelo centro de Goiânia, com muitas lojas de comércio popular.
A ruela que nasce no meio do quarteirão da movimentada avenida foi toda revitalizada em 2014 com muitos grafites. Em 2022, graças a um projeto de remodelação de algumas dessas artes urbanas ganhou novamente notoriedade. Não deixe de passar pelo local, é muito bonito.
O lugar é um pouco abandonado, não aconselho ir no local a noite. A prefeitura poderia zelar pelo local com policiamento 24 horas, mas infelizmente não tem. Não nos sentimos ameaçados, mas também não ficamos tranquilos. A ruela acaba no beco sem saída, repleto de grafites. A geografia do local pode transformar o turista num alvo fácil.
9) Mercado Central de Goiânia
Após o Beco da Codorna, a caminhada é de 1 km até nossa próxima parada, o Mercado Central de Goiânia. Neste trajeto, muito comércio popular. Cuidado com seus pertences, apesar de tranquila e relativamente segura, Goiânia não deixa de ser uma capital. Evite andar com relógio, brincos e correntes em qualquer grande cidade deste país. Além de muita atenção com carteira e celular. Mas reafirmo que a cidade é bem pacata, não nos sentimos ameaçados em nenhum momento do roteiro. No meio do percurso, você vai cruzar a grande Avenida Goiás. A mesma que começava lá na Praça Cívica. Então se seguir em linha reta nesta avenida vai chegar no ponto inicial do nosso roteiro. Mas a observação aqui é caminhar menos de uma quadra e ver o edifício branco também em estilo Art-Déco, onde funcionou um dos primeiros Hotéis da cidade: O Grande Hotel. O Mercado público para nossa equipe é uma parada quase obrigatória em toda cidade que você visitar no mundo. Este é o momento de comprar lembrancinhas, comidas típicas e sentir o cotidiano do Goianense. Um atrativo turístico bem conhecido desta visita é comer uma empada no "Empadão do Mário" ou no "Mercado Original". São literalmente vizinhos como podem ver na foto abaixo. O primeiro estava fechado no dia da nossa visita, então o destino escolheu que provássemos a deliciosa empada da segunda opção. A empada de frango com Guabiroba é a mais famosa, por ser típica do estado de Goiás. Mas todas eram boas, inclusive as doces. |
10) Lyceu de Goiânia
Vamos sair do Mercado pela porta que dá acesso a rua paralela. Basicamente cortamos o quarteirão por dentro do mercado e chegamos à Rua R-22. Siga reto por um quarteirão e vamos chegar bem na frente de um dos mais tradicionais e antigos colégios da cidade. O famoso Lyceu. Aqui se formaram muitos anônimos e pessoas que ganharam fama, como ex-ministro Henrique Meirelles. Logicamente, ele não entrou neste roteiro a tóa né! Só pra variar, também é um exemplar de Art-Déco. Você já perdeu as contas de quantas vezes repeti isso. Mas Não tem como ignorar, Goiânia nasceu com esta proposta arquitetural. Inclusive o projeto da cidade também é estilo Art-Déco. |
Ainda temos muitos pontos interessantes para visitar em Goânia, mas a partir daqui você precisa de um transporte. Pode escolher entre um carro alugado, táxi ou uber. Não é possível visitar tudo em um dia, o roteiro aqui descrito é factível em dois dias sem pressa e curtindo cada ponto turístico. Mas optei por descrever tudo e você divide no seu roteiro da maneira que quiser.
11) Parque Vaca Brava Este parque fica ao sudoeste da praça cívica, são 3,6 km de distância. Ganhou este nome pois antes de se tornar um parque era um área de fazendas com córregos e as vacas não eram domesticadas. Tem um lago bem no centro do parque e no horizonte alguns edifícios que deixam seu reflexo nas águas formando literalmente um dos cartões postais mais bonitos de Goiânia. Também é possível visitar o bosque e sentar nos bancos ao lado da pista de cooper e curtir o visual. Do lado do parque, tem o Goiânia Shopping com alguns restaurantes bem tradicionais como o Paris 6 e o Madero. Na praça de alimentação, tem várias outras opções. Pode ser uma boa opção para quebrar o roteiro e almoçar ou jantar. |
12) Parque Areião
Um parque bem famoso e um dos maiores da cidade. Infelizmente não conhecemos, pois a chuva estragou a programação neste momento, ficamos mais tempo no shopping esperando melhorar o tempo.
Entre os dois parques são 1,9 km de distância, novamente indico pegar um transporte como táxi ou uber.
13) Parque Municipal Flamboyant
Nós fomos direto para o próximo parque, que fica 4 km de distância do Parque Vaca Brava. Estamos à sudeste da Praça Cívica. Uma região muito legal da cidade.
O Parque Flamboyant é muito agradável, muita área verde, outro lago bonito com patos e outras aves em suas margens e um grande parque com brinquedos infantis. Aqui dá para ficar mais uma hora curtindo o local.
Um parque bem famoso e um dos maiores da cidade. Infelizmente não conhecemos, pois a chuva estragou a programação neste momento, ficamos mais tempo no shopping esperando melhorar o tempo.
Entre os dois parques são 1,9 km de distância, novamente indico pegar um transporte como táxi ou uber.
13) Parque Municipal Flamboyant
Nós fomos direto para o próximo parque, que fica 4 km de distância do Parque Vaca Brava. Estamos à sudeste da Praça Cívica. Uma região muito legal da cidade.
O Parque Flamboyant é muito agradável, muita área verde, outro lago bonito com patos e outras aves em suas margens e um grande parque com brinquedos infantis. Aqui dá para ficar mais uma hora curtindo o local.
14- Shopping Flamboyant
Apenas 1 km do parque, você chega ao Shopping de mesmo nome. Com certeza o maior centro comercial da cidade. Aqui você vai encontrar lojas de grandes marcas e praça de alimentação.
Além de um centro gastronômico impecável com restaurantes conceituados como o Coco bambu, o Jun Sakamoto, Outback, Pobre Juan, dentre outros.
Geralmente um shopping não entraria no nosso roteiro como programação obrigatória, mas acho que este realmente vale a pena. Encaixar um almoço ou jantar por aqui seria uma excelente opção.
Por exemplo, você pode fazer toda a região do centro, depois pegar um transporte e almoçar no pólo gastronômico. Após o almoço, fazer o parque Flamoyant e depois o Parque Vaca Brava. Ou quem sabe ir assistir o pôr-do-sol no Centro cultural Oscar Niemeyer (que vamos citar mais a frente). Apenas um itinerário fictício, mas te elucido como elaborar o seu roteiro de forma personalizada.
Apenas 1 km do parque, você chega ao Shopping de mesmo nome. Com certeza o maior centro comercial da cidade. Aqui você vai encontrar lojas de grandes marcas e praça de alimentação.
Além de um centro gastronômico impecável com restaurantes conceituados como o Coco bambu, o Jun Sakamoto, Outback, Pobre Juan, dentre outros.
Geralmente um shopping não entraria no nosso roteiro como programação obrigatória, mas acho que este realmente vale a pena. Encaixar um almoço ou jantar por aqui seria uma excelente opção.
Por exemplo, você pode fazer toda a região do centro, depois pegar um transporte e almoçar no pólo gastronômico. Após o almoço, fazer o parque Flamoyant e depois o Parque Vaca Brava. Ou quem sabe ir assistir o pôr-do-sol no Centro cultural Oscar Niemeyer (que vamos citar mais a frente). Apenas um itinerário fictício, mas te elucido como elaborar o seu roteiro de forma personalizada.
15- Centro Cultural Oscar Niemeyer
Um ponto turístico interessante e que deve estar no seu roteiro. Fica 2,5 km do Shopping Flamboyant.
O programa mais famoso é assistir o pôr-do-sol no complexo cultural inaugurado em 2006. O projeto é do arquiteto homenageado.
Uma grande explanada é usada pelos goianos para pratica de esportes (vimos muitos andando de bicicleta ou skate). São quatro edíficios dispostos na área: o maior prédio retangular é a "Biblioteca Bernardo Elis", do lado esquerdo está o "Museu de Arte Contemporânea" e do lado direito o "Palácio da Música" e finalizamos com o mais bonito e chamativo, um grande triângulo vermelho que é o "Monumento aos Direitos Humanos".
Todos tem auditórios para eventos e salas de exposições. Mas no dia que visitamos, tudo estava fechado! Como uma área desta não funciona para atrair o público e os turistas? Não faz sentido. Nem o Museu estava aberto.
Existe uma rampa que dá acesso ao subsolo da biblioteca. Existe um cinema que estava funcionando normalmente. Aqui também é possível achar uma lanchonete.
Tudo fechado, nos contentamos em bater fotos, curtir uma boa variedade de pássaros desde o Carcará aos Quero-quero que ali pousavam e assistir o lindo pôr-do-sol.
Um ponto turístico interessante e que deve estar no seu roteiro. Fica 2,5 km do Shopping Flamboyant.
O programa mais famoso é assistir o pôr-do-sol no complexo cultural inaugurado em 2006. O projeto é do arquiteto homenageado.
Uma grande explanada é usada pelos goianos para pratica de esportes (vimos muitos andando de bicicleta ou skate). São quatro edíficios dispostos na área: o maior prédio retangular é a "Biblioteca Bernardo Elis", do lado esquerdo está o "Museu de Arte Contemporânea" e do lado direito o "Palácio da Música" e finalizamos com o mais bonito e chamativo, um grande triângulo vermelho que é o "Monumento aos Direitos Humanos".
Todos tem auditórios para eventos e salas de exposições. Mas no dia que visitamos, tudo estava fechado! Como uma área desta não funciona para atrair o público e os turistas? Não faz sentido. Nem o Museu estava aberto.
Existe uma rampa que dá acesso ao subsolo da biblioteca. Existe um cinema que estava funcionando normalmente. Aqui também é possível achar uma lanchonete.
Tudo fechado, nos contentamos em bater fotos, curtir uma boa variedade de pássaros desde o Carcará aos Quero-quero que ali pousavam e assistir o lindo pôr-do-sol.
16- Museu do Cerrado
Este museu está situado dento da PUC de Goiás. O ponto mais distante deste roteiro. Fica ao sul do Centro Cultural Oscar Niemeyer, 4,5 km de distância. São quase 10 km da Praça Cívica no centro de Goiânia. Além do mais, está dentro da faculdade e isso limita os horários de abertura do museu, não funciona em feriados e fins-de-semana. Fomos numa quinta feira antes do feriado de Páscoa. Liguei no local uma semana antes e me garantiram que estaria aberta. Ai na véspera, a faculdade estipulou a quinta-feira também como feriado, chegamos no local e estava tudo fechado. Por isso que fazer turismo no Brasil é difícil. Não tem investimento e nem respeito com os visitantes. A gigantesca maioria das pessoas não vai conseguir encaixar este museu no roteiro, devido ao mesmo só funcionar em dias de semana. Mas se estiver em Goiânia de segunda a sexta, eu encaixaria esta atração, parece ser bem interessante. Dentro do complexo é possível encontrar: museu de história natural, vila cenográfica de Santa Luzia (primeiros povoados de origem portuguesa na região central), uma representação arquitetural de uma aldeia indígena e de um Quilombo. Horários: 8:30 às 17 hs, dias de semana Custo: R$ 20,00 Reais Telefone: (62) 3946-1723 (sugiro ligar no dia da visita e confirmar que o local está aberto). |
Comidas Típicas:
Finalizando nosso roteiro, não podemos deixar de listar as principais iguarias gastronômicas que você precisa experimentar.
1) Comer um Pit Dog
Trailers vendendo sanduiche é algo comum em todo lugar do mundo. Mas aqui em Goiânia virou parada obrigatória.
Estas pequenas lanchonetes estão espalhadas por toda a cidade. Provamos um, que de acordo com o taxista não seria o mais famoso ou melhor, mas ele sempre comia lá. Este era chamado Gulla´s Burguer e o sanduiche era muito gostoso. O preço muito justo para o tamanho do lanche. Não deixe de pedir um suco de frutas tropical com caju ou cupuaçu para acompanhar.
Não precisa ir necessariamente neste. O que não falta são Pit Dogs na cidade. Só não deixe de visitar um deles!
Finalizando nosso roteiro, não podemos deixar de listar as principais iguarias gastronômicas que você precisa experimentar.
1) Comer um Pit Dog
Trailers vendendo sanduiche é algo comum em todo lugar do mundo. Mas aqui em Goiânia virou parada obrigatória.
Estas pequenas lanchonetes estão espalhadas por toda a cidade. Provamos um, que de acordo com o taxista não seria o mais famoso ou melhor, mas ele sempre comia lá. Este era chamado Gulla´s Burguer e o sanduiche era muito gostoso. O preço muito justo para o tamanho do lanche. Não deixe de pedir um suco de frutas tropical com caju ou cupuaçu para acompanhar.
Não precisa ir necessariamente neste. O que não falta são Pit Dogs na cidade. Só não deixe de visitar um deles!
2) Frango com Guariroba
Este elemento chamado Guariroba é bem presente na culinária local. Parece um "palmito" amargo, mas quando cozido junto com o frango dá um sabor típico e muito apetitoso.
Nós comemos o prato típico frango com quiabo e guariroba, além de saborear no Mercado Público a empada de mesmo recheio. Vale muito a pena, comer em pelo menos uma oportunidade. Não saia de Goiânia sem experimentar.
Este elemento chamado Guariroba é bem presente na culinária local. Parece um "palmito" amargo, mas quando cozido junto com o frango dá um sabor típico e muito apetitoso.
Nós comemos o prato típico frango com quiabo e guariroba, além de saborear no Mercado Público a empada de mesmo recheio. Vale muito a pena, comer em pelo menos uma oportunidade. Não saia de Goiânia sem experimentar.
3) Pamonha
Um dos pratos mais típicos da cidade é a Pamonha. Desde a tradicional até a doce. Atualmente, alguns restaurantes até inovam na receita com introdução de jiló ou pequi. Mais uma vez, você não pode ir embora sem provar. Conclusão: Aqui terminamos nosso roteiro, espero que tenha te ajudado. Recompense nosso trabalho, se você usar o link abaixo para reservar qualquer hotel na cidade, nosso site ganha uma pequena comissão do Booking. Não tem nenhum acréscimo na diária para você! |