ROTEIRO DIA 01 - ILHA MARTINICA
Viagem em março e post de maio de 2020
Viagem em março e post de maio de 2020
#dicaMila : Antes de ler o roteiro, sugiro que você saiba tudo sobre como fazer um bom planejamento para visitar Martinica. Clica no LINK abaixo e vai abrir outra página com informações completas e primordiais. Depois você retorna para esta página, garanto um melhor aproveitamento.
DICAS BÁSICAS DA ILHA MARTINICA
DICAS BÁSICAS DA ILHA MARTINICA
Martinica é uma ilha muito legal e tem muitos pontos bacanas para visitar. Mas após descobrir que uma erupção vulcânica destruiu uma cidade e as ruínas podem ser visitadas, tendo ainda um museu contando a história, achei válido encaixar esta visita no nosso roteiro.
Sei que muitos vão priorizar as praias. Mas visitamos mais três ilhas no caribe, snorkel e diving foi o que não faltou em nossa viagem. Optei por fazer uma parte cultural em Martinica e não me arrependi. Muito legal a cidade de Saint-Pierre.
A cidade de Saint-Pierre protagonista desta história fica na costa oeste ao norte da capital Fort-de-France distante 40 km. Começamos o dia neste percurso e ao voltar para a capital visitamos duas praias e curtimos o resto do dia. Este é o resumo do dia 01 do nosso roteiro em Martinica.
Sei que muitos vão priorizar as praias. Mas visitamos mais três ilhas no caribe, snorkel e diving foi o que não faltou em nossa viagem. Optei por fazer uma parte cultural em Martinica e não me arrependi. Muito legal a cidade de Saint-Pierre.
A cidade de Saint-Pierre protagonista desta história fica na costa oeste ao norte da capital Fort-de-France distante 40 km. Começamos o dia neste percurso e ao voltar para a capital visitamos duas praias e curtimos o resto do dia. Este é o resumo do dia 01 do nosso roteiro em Martinica.
1) Cidade de Saint-Pierre:
A cidade de Saint-Pierre fica aos pés do Vulcão Pelée ao norte de Fort-de-France. Foi destruída em 1902 na erupção do vulcão como contei para vocês. A cidade foi recriada e tem estradas excelentes ligando ela a capital. Se você alugou um carro é extremamente fácil. Então vou ensinar para quem quer ir de transporte público. Como ficamos menos de 2 dias na ilha, optamos por não alugar um carro. Mas se você tiver condições financeiras, esta é a melhor opção. Na orla de Fort-de-France, próximo ao terminal de cruzeiros, existe um estacionamento de Vans e outro estacionamento de ônibus. São áreas grandes e bem visíveis. Optamos por pegar uma van. Como pode ver na foto ao lado, é bem didático pois cada ponto de Van tem a placa do destino. Basta procurar a "Saint-Pierre". Dentro da Van, tem uma tabela de preços. São 40 km de distância e algumas paradas até Saint-Pierre, totalizando € 3 Euros neste percurso que dura aproximadamente 40 minutos. Na volta, vamos pegar Vans semelhantes e como paramos em duas praias ( "Le Carbet" e "La Madiana") pagamos € 1,40 em cada trecho. Totalizando € 7,20 de transporte neste dia 1 do roteiro. Foi bem fácil pegar transporte público em todos os lugares nesta parte da ilha. Então só para fazer o roteiro de hoje, não precisa de carro alugado. Para o nosso dia 2 do nosso roteiro, um carro ajudaria bastante na parte sul da ilha, por isso já alugaria para os dois dias. |
A) Memorial da Catástrofe de 1902 (Museu de Vulcanologia de Franck Perret):
A Van nos deixou exatamente na frente do museu. A maioria dos motoristas não falam inglês, então leve anotado o nome do Museu e mostre a ele.
Site oficial: www.memorial1902.org
Horários: 9 às 18 horas
Custo: € 8,00 - Adultos
€ 6,00 - 7 a 17 anos
Gratuito < 7 anos
Audio-guia em inglês gratuito (incluso no valor do ingresso).
A Van nos deixou exatamente na frente do museu. A maioria dos motoristas não falam inglês, então leve anotado o nome do Museu e mostre a ele.
Site oficial: www.memorial1902.org
Horários: 9 às 18 horas
Custo: € 8,00 - Adultos
€ 6,00 - 7 a 17 anos
Gratuito < 7 anos
Audio-guia em inglês gratuito (incluso no valor do ingresso).
O museu é pequeno, mas é bem didático. O áudio-guia vai contando a história da cidade que surgiu com a criação de um dos maiores portos do Caribe.
Mostrando o dia-a-dia do vilarejo, o áudio vai te guiando pelo museu mostrando vestuário da época, mercadorias, porcelanas, objetos religiosos, etc. Mesmo sem o áudio-guia, é possível entender facilmente o museu com os painéis. Eles mostram fotos da época e legenda em francês e inglês. Totalmente didático. Chegando a tragédia com a erupção do vulcão e os dias subsequentes. O áudio continua tentando te inserir na história enquanto você observa as peças expostas. |
Você vai se deparar com muitas peças destruídas pela lava. Muito interessante! Também vai ver parte de um documentário feito na época em preto-e-branco que mostra a destruição da cidade.
Outra curiosidade do museu é descobrir a história do Cyparis. provavelmente não foi o único sobrevivente do desastre, mas é o único que contou a história por anos. Ele era um prisioneiro da cadeia municipal. As grossas paredes e a posição da sua cela impediu que a lava e o calor descomunal levasse sua vida. As ruínas da cadeia podem ser visitadas na cidade até hoje. Depois do museu vamos caminhar até o local. A duração da visita é totalmente pessoal, mas sugiro separar pelo menos 30 minutos. Mas algumas pessoas, com certeza vão querer ver todas as peças e podem ficar até 1 hora lá dentro. |
B) Ruínas da Catástrofe:
Após sair do museu, você pode conhecer algumas ruínas da cidade de pontos destruídos na tragédia. Uma breve caminhada, bem interessante. Vem com a gente. O museu está situado no topo da parte alta da cidade. Por isso era um ponto estratégico de defesa. Até hoje se mantém os canhões que protegiam o local. Atravessando a rua, você vai chegar no primeiro ponto turístico que pode ser visitado. Muito bem sinalizado, cada ponto que vamos visitar tem um totem com informações básicas em francês e inglês. Não existe custo para visitar as ruínas da cidade. - Ruínas da Ópera (Teatro): A primeira parada é nas ruínas da Ópera de 1823. Logicamente hoje só é possível ver as colunas, parte das duas bilheterias, locais dos camarotes e a parte central onde teriam as apresentações. As duas escadarias que dão acesso ao teatro e a fonte foram reconstruídas para que o turista tenha noção de como funcionava o local no século XIX antes da tragédia. Percorra toda a área das ruínas do teatro, não gasta mais do que 15 minutos. |
- Prisão do Cyparis
Ao lado do teatro estão as ruínas da prisão onde estava o Cyparis. Lembra dele né? O sobrevivente mais famoso da tragédia. Você pode caminhar pela rua e entrar nas ruínas. Do mesmo jeito que visitou o teatro. Mas o teatro está situado num terreno mais alto que a prisão. Então na lateral do teatro é possível ter uma visão superior das ruínas da prisão. Nós não caminhamos até a prisão, ficamos bem satisfeito com a visão deste local. Inclusive tem um totem com informações explicativas da cadeia já neste local. |
- Quartier Du Figuier
Nossa última ruína a ser visitada fica no plano inferior ao Museu da Catástrofe, então vamos caminhar de volta até o local que começamos nosso roteiro. Após passar os canhões da bateria de defesa da antiga Saint-Pierre, existe uma grande escadaria que leva à avenida da orla da praia. Descendo os degraus você chegará as ruínas do Quartier Du Figuier.
O local era o alojamento dos soldados que prestavam serviço na bateria d´Esnotz. A artilharia funcionava onde hoje está o museu e os canhões. Esta que era a maior defesa da cidade e de um dos portos mais movimentado do caribe no século XVIII.
Nossa última ruína a ser visitada fica no plano inferior ao Museu da Catástrofe, então vamos caminhar de volta até o local que começamos nosso roteiro. Após passar os canhões da bateria de defesa da antiga Saint-Pierre, existe uma grande escadaria que leva à avenida da orla da praia. Descendo os degraus você chegará as ruínas do Quartier Du Figuier.
O local era o alojamento dos soldados que prestavam serviço na bateria d´Esnotz. A artilharia funcionava onde hoje está o museu e os canhões. Esta que era a maior defesa da cidade e de um dos portos mais movimentado do caribe no século XVIII.
Existem ainda algumas ruínas espalhadas pela cidade, mas bem mais longe deste ponto estratégico. Já estávamos mais do que satisfeitos com nossa visita. Conhecemos a história da cidade, a tragédia da erupção vulcânica e os acontecimentos antes e depois do brutal acidente. Visitamos três ruínas, missão cumprida.
No museu você vai receber um mapa da cidade e pode visitar os outros pontos se tiver interesse.
Poucos metros à direita das ruínas do "Quartier Du Figuier", existe uma estação turística de um trenzinho. Este é o Cyparis Express. Minha idéia inicial era fazer esse passeio. O trenzinho percorre muitas ruas da cidade e pára nas ruínas.
Parece ser bem legal, contudo o guia que acompanha o passeio e desce em todas as ruínas só explica em francês.
Como não é uma atração barata, o gerente sugeriu que evitássemos o passeio, porque não dava para aproveitar toda a explicação. Visitar as ruínas era totalmente factível fazer caminhando. Assim mudamos nosso plano e fizemos tudo como descrevi até aqui.
Se tiver interesse deixo as orientações do passeio! Se você falar francês, acho que vale muito a pena!
Site: www.cyparisexpress.com
Horários: 11 hs - segundas aos sábados
Sugiro chegar 30 minutos antes.
Custo: € 15,00
Duração do passei: 1 hora e 30 min.
No museu você vai receber um mapa da cidade e pode visitar os outros pontos se tiver interesse.
Poucos metros à direita das ruínas do "Quartier Du Figuier", existe uma estação turística de um trenzinho. Este é o Cyparis Express. Minha idéia inicial era fazer esse passeio. O trenzinho percorre muitas ruas da cidade e pára nas ruínas.
Parece ser bem legal, contudo o guia que acompanha o passeio e desce em todas as ruínas só explica em francês.
Como não é uma atração barata, o gerente sugeriu que evitássemos o passeio, porque não dava para aproveitar toda a explicação. Visitar as ruínas era totalmente factível fazer caminhando. Assim mudamos nosso plano e fizemos tudo como descrevi até aqui.
Se tiver interesse deixo as orientações do passeio! Se você falar francês, acho que vale muito a pena!
Site: www.cyparisexpress.com
Horários: 11 hs - segundas aos sábados
Sugiro chegar 30 minutos antes.
Custo: € 15,00
Duração do passei: 1 hora e 30 min.
Hora de partir para as praias. Vamos pegar uma van no sentido Fort-de-France e paramos em dois pontos. A maneira mais fácil de pegar a van é exatamente onde descemos, em frente ao Museu. Mas optamos por caminhar um pouco na orla de Saint-Pierre, comer alguma coisa e pegar a van em outro ponto.
Passamos a estação do Cyparis Express e seguimos pela orla uns 300 metros até um ponto de estacionamento de Vans. nesse caminho é possível ver casarões históricos. Alguns bem destruídos e outros até recuperados. Eles usam painéis com fotos nas janelas e portas dos casarões. Elas ilustram pessoas com o vestuário do século XVIII e começo do século XIX. Uma excelente idéia que traz o turista para aquela época colonial.
Chegando na Van, mais uma vez o motorista não falava inglês. Pronunciamos o nome da praia que queríamos conhecer e ele nos deixou no local. Sugiro levar anotado o nome da praia também, essa #dicaMila nunca falha.
Passamos a estação do Cyparis Express e seguimos pela orla uns 300 metros até um ponto de estacionamento de Vans. nesse caminho é possível ver casarões históricos. Alguns bem destruídos e outros até recuperados. Eles usam painéis com fotos nas janelas e portas dos casarões. Elas ilustram pessoas com o vestuário do século XVIII e começo do século XIX. Uma excelente idéia que traz o turista para aquela época colonial.
Chegando na Van, mais uma vez o motorista não falava inglês. Pronunciamos o nome da praia que queríamos conhecer e ele nos deixou no local. Sugiro levar anotado o nome da praia também, essa #dicaMila nunca falha.
2- Praia "Le Carbet" ("Plage Du Coin")
Nossa segunda parada neste dia é na cidade de "Le Carbet" que fica a 5 km de Saint-Pierre sentido sul, situa-se na mesma rodovia retornando para a capital Fort-de-France. Pegamos a Van e pagamos € 1,40 neste trajeto. Ao chegar no local, siga a placa que mostra "Plage Du Coin" que é o real nome da praia. Apesar de ser conhecido pelo nome da cidade "Le Carbet". Do ponto da van à areia da praia são poucos metros, menos de um quarteirão. A faixa de areia é bem longa com vários restaurantes. Eles alugam cadeiras e guarda-sóis. Contudo em alguns deles a barreira linguística complica, pois muitos garçons não falam inglês. A praia não é tão bonita devido a areia escura. O mar é relativamente calmo, sem muitas ondas. |
3- Praia "La Madiana"
Terceira parada é na praia "La Madiana". Fica 20 km de "le carbet" e já estamos na região metropolitana de Fort-de-France. Daqui para o centro da capital são menos de 5 km. Mais um trajeto de van que custa € 1,40.
Da rodovia onde a van te deixa até a areia da praia dá uma caminhada de uns 150 metros. Mais só pela quantidade de carros estacionados já dá para entender que é o "point" do local.
Muitos turistas e locais aproveitam a faixa de areia que é bem menor que a primeira praia que visitamos. Mas com certeza bem mais bonita e agradável. A areia mais clara e os vários coqueiros ajudam na harmonia do ambiente. Um local simplesmente relaxante que dá para ficar horas curtindo a brisa.
Apesar de ter mais gente, não tem infraestrutura turística como restaurantes, bares e aluguel de cadeiras. Todos esticam sua toalha ou canga no chão e aproveitam o local. Adoramos a praia, com certeza tem que estar em qualquer roteiro pela Martinica.
Terceira parada é na praia "La Madiana". Fica 20 km de "le carbet" e já estamos na região metropolitana de Fort-de-France. Daqui para o centro da capital são menos de 5 km. Mais um trajeto de van que custa € 1,40.
Da rodovia onde a van te deixa até a areia da praia dá uma caminhada de uns 150 metros. Mais só pela quantidade de carros estacionados já dá para entender que é o "point" do local.
Muitos turistas e locais aproveitam a faixa de areia que é bem menor que a primeira praia que visitamos. Mas com certeza bem mais bonita e agradável. A areia mais clara e os vários coqueiros ajudam na harmonia do ambiente. Um local simplesmente relaxante que dá para ficar horas curtindo a brisa.
Apesar de ter mais gente, não tem infraestrutura turística como restaurantes, bares e aluguel de cadeiras. Todos esticam sua toalha ou canga no chão e aproveitam o local. Adoramos a praia, com certeza tem que estar em qualquer roteiro pela Martinica.
Acabamos de curtir a praia e caminhamos novamente até a rodovia. Pegamos um ônibus dessa vez para voltar ao centro de Fort-de-France. As vans estavam bem mais difíceis, não sei se o motivo foi o avançar da hora, já era quase 17 horas.
Teoricamente o preço do ônibus seria bem parecido com o da Van, mas o motorista não aceitou receber o valor. Pelo que entendi precisava ter um cartão de transporte, muito semelhante o que usamos no Brasil. Ele só falava em francês (para variar). Acho que ele não poderia receber em dinheiro, mas também não negou a nossa condução.
Acabou nosso dia 1 do roteiro. O dia 2 vai ser utilizado para conhecer os pontos mais famosos de Fort-de-France e uma península ao sul da capital chamada "Point Du Bout". Só clicar no link abaixo.
+ Roteiro dia 02 na Martinica
+ Roteiros da Martinica
Teoricamente o preço do ônibus seria bem parecido com o da Van, mas o motorista não aceitou receber o valor. Pelo que entendi precisava ter um cartão de transporte, muito semelhante o que usamos no Brasil. Ele só falava em francês (para variar). Acho que ele não poderia receber em dinheiro, mas também não negou a nossa condução.
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Lembro que o preço da diária não muda absolutamente nada para você, nossa comissão é tirada da comissão do próprio booking. Você não perde nada, mas nosso site ganha, olha que negócio legal! Obrigado.
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